quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

UM CARA CHAMADO “BONZINHO”

A BONDADE EXIGE
A ATENÇÃO EXTREMA
EM SE DISTRAIR
NOS OUTROS

O Bonzinho era um cara legal. Amigo fiel, sempre preocupado com as pessoas ao seu redor. Desdobrava-se em atenção e distribuía sorrisos gratuitamente. Sempre solícito e pronto para ajudar no que fosse preciso. Gostava de estar sempre rodeado de pessoas. Poderia ser que alguém precisasse de algo, e caso fosse, ele estaria ali.
Agia como se estivesse sempre esperando o glorioso momento em que fosse solicitado para alguma coisa. Mesmo que estivesse com toneladas de coisas para fazer, as necessidades do outro sempre vinham em primeiro lugar. Afinal, ele era daqueles que só diziam “sim”. Era um cara legal. Legal para os outros!
Também pudera! Ele cresceu acreditando na salvação pelo sacrifício, achando lindo morrer como mártir, achando nobre abdicar da felicidade por outra pessoa. Como então estranhar que ele sentisse a necessidade extrema de se doar? Essa era sua forma de ser amado. E ai de quem não o amasse!
Por trás de sua solicitude quase irritante, uma voz, no silêncio de seu íntimo dizia: “Sim, eu te ajudo no trabalho. Até por que você não saberia mesmo fazê-lo. Não fosse por mim, estaria perdido! Mas nem precisa me agradecer por isso. Em troca, você só tem que me amar.”
E se alguém ousa-se lhe dizer um “não”, recusando a ajuda, era quase possível ouvir a súplica que se espelhava em seus olhos, como se dissesse: “Por favor, precise de mim ou serei obrigado a viver a minha própria vida! Deus me livre, prefiro a sua!”

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi tudo bem..espero que sim...me chamo Socorro Santos, sou de Foraleza -Ce gostaria de tirar algumas duvídas com você,sobre o livro-reportagem,pois estou no sexto semestre e pretendo fazer para término de curso.

Se possível gostaria de algumas orientações,meu email é: mariasanthos26@hotmail.com


Obrigada e espero sua resposta.